Se você chegou até aqui é porque provavelmente deve estar se perguntando se está com depressão ou suspeita que algum conhecido esteja.
A depressão é caracterizada por uma tristeza persistente, aparentemente sem motivo algum. Essa tristeza vem acompanhada de alguns outros sintomas e comportamentos, como por exemplo: desinteresse por realizar atividades que antes eram prazerosas, descuido com a aparência e higiene pessoal, desejo de se isolar, sentimento de desesperança e baixa energia. Em alguns casos mais graves, esses sintomas podem vir acompanhados de pensamentos suicidas.
A depressão varia de intensidade, alguns apresentam uma depressão com sintomas mais leves, outros com sintomas mais graves e até mesmo acompanhada de sintomas psicóticos – quando há alucinações visuais e auditivas.
Atinge todas as faixas etárias e gêneros. Atua no nível do pensamento, se alimentando de pensamentos negativos.
Os estudos mostram que as causas da depressão podem estar associadas a esses três fatores:
- Fatores Genéticos;
- Bioquímica cerebral;
- Eventos estressantes.
Devemos observar se há registros na família de diagnósticos de depressão. Um único ente querido diagnosticado poderá gerar uma dinâmica familiar patológica e “transmitir” essa dinâmica para as gerações seguintes, principalmente quando não teve tratamento adequado. É comum que os pacientes pouco saibam do histórico de doenças mentais na família, pois antigamente pouco se sabia sobre a depressão, muitos não procuravam tratamento, além do preconceito e estigma que os transtornos mentais
sempre carregaram.
Os fatores relacionados a bioquímica cerebral seriam pela deficiência de
neurotransmissores no cérebro, como a noradrenalina, Serotonina e Dopamina, responsáveis pela regulação do humor. Essa deficiência acaba produzindo um estado depressivo. Vale ressaltar que os antidepressivos agem exatamente na química cerebral.
A exposição a um ambiente patológico e disfuncional, pode contribuir
significativamente para o desencadeamento da depressão. Ambientes em que a prática do bullying é comum, também são potencializadores da depressão. Eventos traumáticos, perda de um ente querido, diagnóstico de uma doença grave, término de relacionamento, também podem desencadear um quadro depressivo.
Se você encontra-se num estado depressivo, se questione se algo ou alguma situação foi responsável por desencadeá-lo.
A depressão tem tratamento e o quanto antes buscar ajuda, melhor. Quanto mais se adia a busca pelo tratamento, mais são as chances das crises depressivas persistirem de forma cada vez mais intensas e duradouras.
O tratamento da depressão consiste num tripé: medicação, psicoterapia e a prática de exercícios físicos.
O apoio familiar é de extrema importância. Quando nos sentimos acolhidos e compreendidos nas nossas dores e dificuldades, desenvolvemos um potencial para a melhora.
Estudos apontam que pacientes que buscam o tratamento e o aderem, tendem a diminuir as crises e o número de internações psiquiátricas ao longo da vida, além da diminuição dos prejuízos sociais e do aumento da qualidade de vida.
Depressão não é frescura e não é falta de religião. É um transtorno psicológico que exige tratamento adequado.
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